terça-feira, 21 de agosto de 2007

Águas


Foto: Leo Kaswiner

Apesar de ter a maior bacia hidrográfica do mundo, o Brasil está no mesmo grupo de escassez de água que o Líbano e a Argélia.

Precisamos começar a agir agora para não termos problemas no futuro. Isso envolve estratégias de ação. Uma delas é usar a água de forma eficiente, o que não significa necessariamente abrir mão de confortos, como um mergulho de piscina. O segredo é adotar tecnologias mais eficazes. Você pode entrar em harmonia com o meio ambiente dentro da sua própria casa.

Quando descobriu isso, há três anos, o empresário paulista Luiz Fernando Lucho do Valle decidiu fundar a incorporadora Esfera e passou a construir condomínios residenciais com alguns cuidados extras: a água do chuveiro e da pia é tratada e reutilizada nos vasos; a água coletada da chuva é usada para irrigar os jardins; os chuveiros têm redutores de vazão; as torneiras só liberam água quando você aperta um botão. Segundo o empresário, esses cuidados podem reduzir em até 30% a taxa do condomínio.

Alguns equipamentos simples têm grande poder para reduzir o desperdício de água. Outra solução válida é a válvula descarga que funciona com dois botões: um, para dejetos líquidos, libera metade da água do reservatório e o outro, para os sólidos, despeja a carga total.

Em apenas algumas décadas, nosso consumo excessivo poderá afetar nosso estilo de vida. Entender que vivemos escassez de água é difícil para um brasileiro. Aprendemos na escola que o Brasil tem a maior bacia hidrográfica do planeta e foi abençoado com chuvas tropicais abundantes. Muitos imaginavam que o Brasil um dia poderia vender água para o mundo. Mas o país mal dá conta de abastecer sua população.

(Fonte: Revista Época)

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Para respirar novos ares


Foto: Gentil Barreira

Plantar uma árvore é fundamental para ajudar o planeta, além de deixar o jardim mais charmoso. Mas antes de plantar é preciso estar por dentro de alguns detalhes. Certas plantas, por exemplo, gostam de locais úmidos e com sombra, enquanto outras preferem locais secos e com sol. Depois é só seguir algumas regras:

:: Espaçamento: entre uma árvore e outra, deve-se deixar pelo menos 3 metros de distância, para que a planta tenha espaço para crescer.
:: Tamanho do buraco: varia de acordo com o tipo de árvore. Para espécies com mais de 1 metro e 80 centímetros, é preciso um buraco de 60 centímetros de profundidade e, caso o solo esteja fofo, 60 centímetros de largura.
:: Adubação: também varia de acordo com a espécie. É importante adubar a terra para que a muda cresça e se enraíze mais facilmente. Para colaborar mais ainda com a natureza, dê preferência a adubos orgânicos.


O plantio
:: Retire a embalagem da muda com cuidado para não desmanchar a terra que protege a raiz (torrão); :: Cubra o fundo do buraco com terra misturada com adubo até que o torrrão fique nivelado com o chão;
:: Coloque a muda dentro do buraco observando a altura do torrão com relação ao solo;
:: Complete o buraco com terra e pise em volta da muda para firma-la no chão;
:: Regue abundantemente, mas sem encharcar.

Se você não tem jardim, pode contribuir acessando o site
Clickarvore, é só se cadastrar e clicar para que colaboradores plantem uma árvore na Mata Atlântica. Quase 10 milhões de árvores já foram “doadas” por internautas.

(Fonte: http://www.plenarinho.gov.br/ecologia/)

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Sobre o esquecimento global


Foto: Alex Uchôa

Aquecimento global é o termo utilizado para denominar o aumento da temperatura na Terra. Esse fenômeno vem acontecendo há mais ou menos 150 anos e no último século a temperatura do planeta aumentou cerca de 0,7ºC.

Se a emissão de gases poluentes continuar crescendo dessa forma, muito vai mudar. Aí vão alguns alertas:
:: A temperatura da Terra pode aumentar até 6,5 ºC neste século;
:: 40% das árvores da Amazônia podem desaparecer;
:: Furacões e ciclones serão mais fortes e freqüentes;
:: As calotas polares irão derreter ainda mais rápido.

Mas, de acordo com o IPCC (Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas), nem tudo esta perdido. Segundo documento emitido pelo órgão este ano, é possível deter o aquecimento global se a redução na emissão de gases for iniciada antes de 2015. No Brasil, um dos grandes vilões é o desmatamento, que representa cerca de 75% das nossas emissões.

Uma das maiores iniciativas mundiais é o Protocolo de Kyoto, tratado internacional que visa reduzir a quantidade de gases estufa jogados na atmosfera. A maioria dos grandes países ratificou o documento, mas os EUA, maior poluidor mundial, pulou fora do barco. Caso as metas do protocolo sejam cumpridas, estima-se uma redução de até 5,2ºC para 2100.

(Fonte: Jornal O Povo)