terça-feira, 26 de junho de 2012
Resumo da declaração final da Rio+20
O texto reafirma os princípios processados durante conferências e cúpulas anteriores e insiste na necessidade "de acelerar os esforços" para empregar os compromissos anteriores, homenageando as comunidades locais, que "fizeram esforços e progressos".
- "Políticas de economia verde" (3 páginas e meia do texto): "Uma das ferramentas importantes" para avançar rumo ao desenvolvimento sustentável. Elas não devem "impor regras rígidas", mas "respeitar a soberania nacional de cada país", sem constituir "um meio de discriminação", nem "uma restrição disfarçada ao comércio internacional". Eles devem, também, "contribuir para diminuir as diferenças tecnológicas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento". "Cada país pode escolher uma abordagem apropriada".
- Governança mundial do desenvolvimento sustentável: o texto decide "reforçar o quadro institucional". A comissão de desenvolvimento sustentável, totalmente ineficaz, é substituída por um "fórum intergovernamental de alto nível". O Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) terá seu papel reforçado e valorizado como "autoridade global e na liderança da questão ambiental", com os recursos "assegurados" (os depósitos atualmente são voluntários) e uma representação de todos os membros das Nações Unidas (apenas 58 participam atualmente).
- "Quadro de ação": em 25 páginas, correspondentes à metade do documento, o texto propõe setores onde haja "novas oportunidades" e onde a ação seja "urgente", notavelmente devido ao fato de as conferências anteriores terem registrado resultados insuficientes.
Os 25 temas particularmente abordados incluem erradicação da pobreza, segurança alimentar, água, energia, saúde, emprego, oceanos, mudanças climáticas, consumo e produção sustentáveis.
- Objetivos de desenvolvimento sustentável: nos moldes dos Objetivos do Milênio para o desenvolvimento, cujo prazo para cumprimento se encerra em 2015, a cúpula insiste na importância de se estabelecer os ODS (Objetivos do desenvolvimento sustentável) "em número limitado, conciso e voltado à ação", aplicáveis a todos os países, mas levando em conta as "circunstâncias nacionais particulares". Um grupo de trabalho de 30 pessoas será criado até a próxima Assembleia Geral da ONU, em setembro, e deverá apresentar suas propostas em 2013 para cumprimento a partir de 2015.
- Os meios de realização do desenvolvimento sustentável: "é extremamente importante reforçar o apoio financeiro de todas as origens, em particular para os países em desenvolvimento". "Os novos parceiros e fontes novas de financiamento podem desempenhar um papel". A declaração insiste na "conjugação de assistência ao desenvolvimento com o investimento privado".
O texto insiste, também, na necessidade de transferência de tecnologia para os países em desenvolvimento e sobre o "reforço de capacidades" (formação, cooperação, etc).
Fonte Band.com
quarta-feira, 7 de março de 2012
Os benefícios econômicos da conservação florestal
Estudos científicos têm buscado conhecer melhor as formas de uso e extração sustentável dos recursos naturais e abundantes da floresta amazônica, tendo como foco a manutenção da floresta em pé, o desenvolvimento econômico e a valorização do conhecimento sociocultural.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Fórum Mundial da Bicicleta e o exemplo de Porto Alegre
02 de Fevereiro de 2012
Reações
O movimento empolga. Em diversas cidades do Brasil grupos se mobilizam para seguir pedalando até o encontro. No exterior, ciclistas de países vizinhos organizam passeios locais para lembrar, de forma solidária, a violência de um ano atrás - veja no Facebook.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Cultura e Sustentabilidade
Fonte: Ministério da Cultura
(Texto: Sheila Rezende, com colaboração de Leonardo Menezes – Ascom/MinC)
(Fotos: Luiz Tadeu – Ascom/MinC)
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
O que jogamos no esgoto?
Em setembro do ano passado, a revista Super Interessante divulgou os objetos mais esdrúxulos que desceram pelo ralo das pias e banheiros das residências de São Paulo em 2011. O levantamento, realizado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (a Sabesp), pode ser ouvido no site da companhia. Tanto lixo foi jogado pelo esgoto que, entre janeiro de 2007 e janeiro de 2011, o sistema sofreu em média 3 paralisações por mês.
Outro resíduo que muitas vezes despejamos na pia sem pensar duas vezes é o óleo de cozinha. Quando entra nos canos, o óleo inicia um processo de ressecamento comum à sua degradação. Mas isso faz com que ele se transforme em pedrinhas, que entopem os filtros de tratamento. Mesmo quando não ocorre essa desidratação, o óleo não se mistura com a água e pode vir a desaguar em rios e mares com o esgoto, prejudicando a vida marinha.
Atitudes simples como jogar lixo nas ruas e derramar óleo de cozinha na pia podem causar uma cadeia de eventos que contribuem para o desequilíbrio natural dentro de grandes cidades.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
2012: Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos
- Assegurar que todos tenham acesso aos serviços de energia modernos.
- Reduzir em 40% a intensidade energética global.
- Aumentar em 30% o uso de energias renováveis em todo o mundo.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Como saber se um alimento é orgânico?
quarta-feira, 20 de abril de 2011
O dilema da sacola plástica
Nas cidades de Jundiaí e Monte Mor, em São Paulo, e São Miguel do Oeste, Campo Erê, Xanxerê e Itapiranga, em Santa Catarina, os supermercados aboliram a distribuição e uso de sacolas plásticas. Há campanhas que incentivam o ato de recusar o uso das sacolas, como a deste contador.
Afinal, se a "sacolinha" é reaproveitada para encaminhar o lixo doméstico, qual o problema em utilizá-la? O pessoal do blog Autossustentável traz algumas respostas.
Lixões, aterros sanitários e incineradores
A concentração demográfica nas grandes cidades e o grande aumento do consumo de bens geram uma enorme quantidade de resíduos de todo o tipo. Toneladas de matérias-prima, procedentes tanto das residências como das atividades públicas e dos processos industriais, são industrializadas e consumidas gerando rejeitos e resíduos, que são comumente chamados lixo. Seria isto lixo mesmo? Lixo é basicamente todo e qualquer material descartado, proveniente das atividades humanas.
E afinal, qual o destino para aquele saco de lixo?
Depósitos clandestinos
São aqueles locais onde um determinado cidadão ou empresa começa a jogar seu lixo. Em poucos dias o monturo vai-se avolumando e muitos começam a jogar seus dejetos lá. Esses depósitos representam uma grave ameaça à saúde pública, devem ser combatidos e denunciados. Se você tem conhecimento de algum depósito clandestino de lixo, denuncie-o ao órgão responsável pelo controle ambiental em seu estado ou município.
Lixões
Os lixões também são depósitos de lixo, sem nenhuma preparação preliminar do solo, com a diferença de que são institucionalizados, isto é, autorizados pelas Prefeituras. No Brasil esse problema é gravíssimo, em 64% dos municípios brasileiros, todo o lixo produzido é despejado indevida e irregularmente em lixões.
Esses depósitos não tem nenhum sistema de tratamento de efluentes líquidos - o chorume (líquido de cor negra característico de matéria orgânica em decomposição). Este penetra pela terra levando substancias contaminantes para o solo e para os lençóis freáticos, causando a poluição do solo, da água que bebemos e do ar, pois as queimas espontâneas são constantes. Além de problemas de saúde causados pela poluição e doenças.
Incineradores
Incineradores são grandes fornos onde o lixo sofre uma queima controlada, com filtros, com a finalidade de evitar que os gases formados na combustão dos materiais atinjam e poluam a atmosfera. Eles tem a grande vantagem de reduzirem o volume do lixo em até 85%, mas mesmo assim existe uma sobra de cinzas e dejetos (os outros 15%), que precisam necessariamente ser levados para um aterro sanitário.
Os incineradores têm alto custo de implantação, manutenção e operação e existe muita polêmica sobre a segurança dos sistemas de filtragem, pois há evidências de que mesmo pequenas falhas podem liberar gases altamente tóxicos, causadores de câncer. Os incineradores são entretanto a forma mais indicada de tratamento para alguns tipos de lixo, como os resíduos hospitalares e resíduos tóxicos industriais.
Aterros Controlados
Os aterros chamados de controlados, geralmente são antigos lixões que passaram por um processo de remediação da área do aterro, ou seja, isolamento do entorno para minimizar os efeitos do chorume gerado, canalização deste chorume para tratamento adequado, remoção dos gases produzidos em diferentes profundidades do aterro, recobrimento das células expostas na superfície, compactação adequada, e gerenciamento do recebimento de novos resíduos.
O gerenciamento de todas essas características permite que o aterro passe a ser controlado.
Aterros Sanitários
São ainda a melhor solução para o lixo que não pode ser reaproveitado ou reciclado. Trata-se de áreas de terreno preparados para receber o lixo, com tratamento para os gases e líquidos resultantes da decomposição dos materiais, baseado em critérios de engenharia e normas operacionais específicas.
Estas normas e critérios permitem a confinação segura do lixo, em termos de controle da poluição ambiental e proteção do solo, do lençol freático, das águas superficiais e da atmosfera.
A eliminação e possível reaproveitamento do lixo são um desafio ainda a ser vencido pelas sociedades modernas. A coleta seletiva de lixo é de extrema importância para a sociedade. Além de gerar renda para milhões de pessoas e economia para as empresa, também significa uma grande vantagem para o meio ambiente uma vez que diminui a poluição dos solos e rios. Ela também contribui significativamente para a vida útil do aterro.
Leia a matéria completa no blog Autossustentável.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Rápido balanço de 2011 ( e ainda estamos na metade do mês de Fevereiro)
"Desastres naturais deixaram o recorde de 295.000 mortos em 2010" (Agência AFP)
"Recifes naturais de ostra pelo mundo estão quase extintos, diz estudo" (Globo Natureza)
"Chicago registra a maior nevasca dos últimos 40 anos" (Globo News)
"Temporais levam tragédia a quatro países: Enchentes e deslizamentos já deixaram mais de 600 mortos e centenas de milhares de desabrigados em Brasil, Austrália, Sri Lanka e Filipinas." (BBC)
"Passa de 870 o número de mortos na Região Serrana do Rio de Janeiro" (Globo Rio)
"Terremoto de 6,4 graus sacode fronteira entre Índia e Mianmar" (Agência EFE)
"Vulcão entra em erupção no Japão e provoca atrasos em aeroportos" (Valor Online)
"Devastação após ciclone Yasi causa prejuízos à Austrália" (Agência AFP)
O planeta já foi afetado por todas essas tragédias. O que temos a ver com isso?
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Começar 2011 no verde
O período que compreende o final de um ano e o início de outro é marcado por retrospectivas, ponderações e listas de metas a serem cumpridas no novo ciclo. Você já pensou nesses objetivos para 2011? Incluiu ações comprometidas com o meio ambiente?
Com a finalidade de sugerir algumas ideias, a Revista Veja, em edição especial voltada à sustentabilidade (Dezembro de 2010), publicou resultados da pesquisa "Sustentabilidade Aqui e Agora", realizada pelo Ministério do Meio Ambiente, que ouviu 1100 pessoas de onze capitais no final de 2010.
O que os demais brasileiros fazem para diminuir o próprio impacto ambiental?
70% concordam que os recursos naturais são finitos e precisam ter o uso controlado;
77% preferem lâmpadas que gastem menos energia;
27% compram produtos feitos de material reciclado;
53% preferem produtos com embalagem reciclável;
62% compram água engarrafada;
17% deixaram de comprar algum produto prejudicial ao ambiente;
70% jogam pilhas e baterias no lixo doméstico;
66% descartam remédios no lixo doméstico;
33% jogam tintas e solventes no lixo doméstico;
59% acreditam que a preservação dos recursos naturais deve ter prioridade sobre o crescimento econômico;
77% descartam o óleo usado na pia;
17% possuem lixo eletrônico guardado em casa;
66% estão dispostos a separar o lixo para reciclagem;
63% pretendem eliminar o desperdício de água;
46% reduziriam o consumo de energia elétrica para ajudar o planeta;
60% deixariam de usar sacolas plásticas;
18% fariam boicote a produtos de empresas poluidoras;
12% pagariam impostos para despoluir rios;
66% acham que o desperdício de água terá consequências sérias no futuro;
59% julgam necessárias mudanças nos hábitos de consumo, transporte e alimentação para evitar problemas ambientais.
Veja o resultado integral da pesquisa em: http://www.mma.gov.br/estruturas/182/_arquivos/sustentabilidade_aqui_agora_182.pdf
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Cotidiano Sustentável
Mais dicas para praticar um estilo de vida alinhado à consciência ambiental.
Ventilador x Ar condicionado
Use mais ventilador ao invés de ar-condicionado: um ventilador de teto, por exemplo, gasta 90% menos energia se comparado a um ar-condicionado. Portanto, sempre que possível, use mais o ventilador. Uma outra alternativa é combinar o uso dos dois. Regule seu ar-condicionado no mínimo e ligue o ventilador de teto.
Melhor mesmo é otimizar a utilização da ventilação natural.
Limpe ou troque os filtros: um ar condicionado sujo representa 158 quilos de gás carbônico a mais na atmosfera por ano.
Desligue o ar condicionado uma hora antes do final do expediente: em um período de 8 horas, isso equivale a 12,5% de economia diária, o que significa quase um mês de economia no final do ano. Além disso, a temperatura começa a ser mais amena no final do expediente.
Numa fria
Descongele geladeiras e freezers antigos a cada 15 ou 20 dias: o excesso de gelo reduz a circulação de ar frio no aparelho, fazendo com que gaste mais energia para compensar. Se for o caso, troque de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais antigos, o que subsidia o valor do eletrodoméstico a médio/longo prazo.
À mesa
Cozinhe mais em panela de pressão: você pode cozinhar tudo (feijão, arroz, carne, peixe, macarrão etc.), de forma rápida economizando 70% do gás.
Cozinhe em fogo mínimo: a comida não cozinha mais rapidamente com fogo alto, pois a água não ultrapassa 100°C em uma panela comum.
Frequente restaurantes naturais/orgânicos: ainda que você não seja vegetariano, experimente os novos sabores que essa onda verde está trazendo e, assim, estará incentivando o mercado de produtos orgânicos, livres de agrotóxicos e menos agressivos ao meio-ambiente.
Números legais
Considere o impacto de seus investimentos: o dinheiro que você investe não rende juros sozinho. Isso só acontece quando é investido em empresas ou países que dão lucro. Na onda da sustentabilidade, vários bancos estão considerando o impacto ambiental das empresas em que investem o dinheiro de seus clientes. Informe-se com o seu gerente antes de escolher o melhor investimento para você e o meio ambiente.
Informe-se sobre a política ambiental das empresas que você contrata : seja o banco onde você investe ou o fabricante do shampoo que utiliza, todas as empresas deveriam ter políticas ambientais claras para seus consumidores. Ainda que a prática esteja se popularizando, muitas empresas ainda pensam mais nos lucros e na imagem institucional do que em ações concretas. Por isso, não olhe apenas para as ações que a empresa promove, mas, também, para a margem de lucro alardeada todos os anos.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Dia mundial sem carro
Mobilidade Humana & o Dia mundial sem sarro
Fazemos parte de uma rede de pessoas. Sim, pessoas que compartilham os desejos mais íntimos de viver num mundo melhor hoje.
No dia 22 de setembro, desejamos abertamente poder viver em cidades contentes, onde os barulhos dos automóveis e motos sejam substituídos por risadas de crianças bricando nos parques da cidade, pela alegria de alguém que encontra os amigos na padaria pela manhã, pelas conversas acaloradas dos jovens indo para a escola, o estalo do beijo na boca do casal que se encontra para um sorvete, os cochichos das rodas de conversa nas calçadas...
No Dia Mundial Sem Carro, confabulamos que a mobilidade seja mais humana. Participe! Comece deixando o seu carro em casa e partilhando caronas, caminhadas, pedaladas de bicicleta e trajetos de ônibus. As cidades agradecem!!!
Visite Mobilidade Humana em: http://mobilidadehumana.ning.com/?xg_source=msg_mes_network.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Um grau a menos
Há uma iniciativa simples que podemos empreender para diminuir a temperatura do planeta. Ao pintar o nosso telhado de branco (a tinta deve ser adequada para ambientes externos) aumentamos a capacidade de reflexão da luz, deixamos nossa casa mais fresca e, consequentemente, economizamos energia - geladeira, freezer e ar condicionado utilizam sua capacidade num nível menor.
Essa iniciativa é motivada pela campanha mundial One Degree Less, da ONG Green Building Council Brasil (GBC), e visa ajudar a minimizar os impactos ambientais baixando a temperatura global em 1ºC. De acordo com a GBC para cada 100m² pintados de branco são compensadas 10 toneladas de emissão de CO2 por ano.
Participe da campanha: pinte o telhado da sua casa, da sua empresa e atue definitivamente para recuperar o ecossistema do planeta.
Saiba mais sobre o One Degree Less no Brasil.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Espalhe o verde
Certo. Você já faz coleta seletiva do lixo, desconecta os eletrodomésticos da tomada quando não os está usando, vai para o trabalho de transporte coletivo ou bicicleta duas vezes por semana, revisou os encanamentos e deu fim aos vazamentos e infiltrações, evita desperdiçar água no banho e ao escovar os dentes, já trocou todas as lâmpadas de casa por fluorescentes econômicas. Muito bem.
Algo mais? Você acumula roupas até a quantidade máxima da máquina de lavar e as estende ao ar livre para secar, aproveitando para passá-las todas de uma só vez, manda seu carro para lava jatos a seco, usa ecobags e evita receber sacolas plásticas, procura usar papel reciclado, imprime algo apenas quando é inevitável e ainda usa as duas faces da folha. Podemos dizer que sua conduta é invejável. Mas, você leva esses hábitos para seu local de trabalho? Se sua resposta é sim, parabéns.
Saiba: sua empresa pode fazer mais pelo planeta. Participar de um negócio que leva em consideração o cuidado com a biodiversidade inclui ações além do nível individual. No entanto, sabemos que sem a colaboração de cada um, uma postura sustentável dificilmente vigora de fato.
Além de ações de combate ao desperdício de bens naturais não renováveis uma atitude consciente pode estender-se à natureza dos insumos utilizados para confeccionar os produtos comercializados, ou ainda para dar suporte aos serviços oferecidos pela empresa. Um exemplo seria utilizar madeira certificada, papel reciclado, materiais biodegradáveis etc.
Incentivar hábitos de consciência ecológica nos clientes e colaboradores, usar energia limpa (solar, eólica etc.), implantar o reuso de água, instalar filtros nos escapamentos dos veículos e diminuir as emissões de CO2 são atitudes que podem ser empreendidas. Outra possibilidade é aproveitar e valorizar a luz natural e a circulação de ar ao ter um prédio com janelas, o que diminui o uso do ar condicionado e torna o ambiente mais agradável; assim como ter um jardim de inverno ou um espaço de convivência ao ar livre. Não há espaço? Crie uma horta vertical. Quer mais verde? Cubra seu teto de plantas e tenha um ambiente mais fresco (procure um arquiteto para saber qual tipo de vegetal pode utilizar).
A postura comercial sustentável ainda pode ser ampliada. É necessário pensar estratégias que beneficiem o meio ambiente inclusive além dos limites físicos da empresa: negociar créditos de carbono, criar e participar de programas de conservação da biodiversidade junto à comunidade vizinha, escolher parceiros e fornecedores que também estejam alinhados com a pauta dos cuidados com o meio ambiente e além de tudo isso, desenvolver o planejamento estratégico focado com todas essas ações.
Criar uma empresa verde é uma tarefa de todas as pessoas que colaboram no negócio. Como no futebol, paixão nacional onde o time precisa dar as mãos para alcançar o gol, a equipe precisa unir suas idéias e forças para atingir o objetivo: uma conduta empresarial comprometida com o meio ambiente de fato.