terça-feira, 30 de setembro de 2008

Pedala, Brasil


Foto: Leo Kaswiner

Saiba o que tem sido feito para dar mais conforto e segurança àqueles que decidem cruzar as cidades de bicicleta


Se você é daqueles que quando ouvem falar em bicicleta como meio de transporte já tascam logo um no Brasil é impossível, aí vai uma informação que pode fazê-lo rever sua opinião: a bicicleta é o veículo individual mais usado no país. (...) E, pasme, o maior uso da bike é para ir ao trabalho e, depois, à escola. Quer desfazer mais um mito? A bicicleta pode ser mais rápida que o carro. Num engarrafamento na capital paulista, por exemplo, os automóveis andam de 5 a 8 quilômetros por hora, enquanto a bike chega a 15. (...) Então descubra o que tem sido feito para que cada vez mais brasileiros saiam de casa pedalando.

Mãos à obra

Em 2004, o Ministério das Cidades lançou o Programa Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta (...). Saímos de 99 para 276 municípios com algum tipo de via para bicicleta e saltamos de pouco mais de 600 para 2505 quilômetros de ciclovias, de 2003 para cá, diz o diretor de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Renato Boareto. Comparado à Europa, é pouco, claro. A Holanda tem um quinto do território de Santa Catarina e 14 vezes mais infra-estrutura nesse campo que o Brasil. Mas o mais importante é o número de cidades no Brasil que têm projetos, diz Renato.

Recentemente, o governo do Rio de Janeiro lançou o programa Rio O Estado da Bicicleta. Começamos com um levantamento nos 92 municípios e estamos desenvolvendo projetos nos sete primeiros (...) diz o coordenador do programa, Leonardo Carvalho.

Enquanto isso, a prefeitura do Rio de Janeiro trabalha para colocar na rua as bicicletas de aluguel em que o usuário retira a bike em uma estação e deixa em outra, com a primeira meia hora de uso gratuita, nos moldes de Paris e Barcelona. (...) As bikes públicas do Rio só não serão as primeiras do país se São Paulo sair na frente. Estamos formatando um projeto piloto com 25 estações de bicicletas de aluguel entre o centro e a avenida Paulista, preferencialmente junto às estações de metrô, diz André Goldman, assessor técnico da Secretaria do Verde e Meio Ambiente.

Apesar de contar com apenas 12 quilômetros de ciclovias, São Paulo está tentando melhorar isso. Em 2007, lançou uma lei que declara a criação do sistema cicloviário do município e prevê, por exemplo, a construção de ciclovias, ciclofaixas (faixas exclusivas para bicicletas na mesma pista dos automóveis) e estacionamentos para magrelas (..).

No Nordeste, Aracaju tem chamado atenção por suas ações de incentivo ao uso da magrela. Nos últimos cinco anos, as ciclovias passaram de 13 para 45 quilômetros, diz Fabrício Lacerda Alves, ciclista e consultor de mobilidade por bicicleta da Secretaria Municipal de Transporte da cidade. (...) Nos últimos cálculos, registramos 163 ciclistas por minuto na ciclovia mais movimentada da cidade, afirma Fabrício.

O movimento também pode ficar animado no Distrito Federal. A perspectiva é que sejam construídos 420 quilômetros de ciclovias em dois anos, que se somarão aos 40 já existentes. Acredito que o governo consiga construir 150 quilômetros nesse prazo, o que já seria suficiente para colocar o Distrito Federal no topo dos locais de maior infra-estrutura para bicicleta no Brasil, diz Antônio Miranda, consultor de projetos cicloviários.

Fonte: Revista Vida Simples

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Poupe seu dinheiro e preserve o Planeta


Foto: Gentil Barreira

A maioria dos blecautes no Brasil acontece entre 18h30 e 21h30, quando todo mundo liga seus aparelhos elétricos. Se você conseguir reduzir o consumo, especialmente nesses horários, diminuirá a necessidade de o país produzir mais energia.


Sempre que possível, tente não colocar um monte de aparelhos em uma mesma tomada: os fios esquentam e o consumo aumenta, e essa sobrecarga pode levar até a um incêndio. Se não tiver outra alternativa, use uma régua com filtro (ou uma régua com proteção.

Janelas fechadas e paredes pintadas com cores escuras aumentam a necessidade de iluminação artificial do quarto. Além disso, uma janela grande e aberta faz o ar circular mais, para o bem dos seus pulmões, e refresca o ambiente.

Lembre-se de fazer a manutenção do ar-condicionado. Se o filtro estiver sujo, ele pode virar o grande vilão do consumo de energia. Experimente trocar por um ventilador de teto, que gasta dez vezes menos eletricidade.

Você é desses que deixam o computador ligado 24 horas por dia, baixando coisas da internet? Se for o caso, lembre-se de desligar o monitor – os mais antigos, principalmente, são responsáveis por até 70% do consumo do conjunto.

O chuveiro pode representar até 35% do consumo de eletricidade de uma casa. Reduzir o tempo do banho é uma medida básica, mas outra dica também vale: limpe os orifícios do chuveiro com uma escovinha. Mais água saindo dará a sensação de um banho mais demorado.

Se for trocar a sua velha TV por essas bonitonas mais novas, prefira as de LCD – as de plasma consomem mais que o dobro da energia das de tubo. Para economizar mesmo, desligue a caixinha da TV a cabo: as mais avançadas chegam a gastar 25 watts quando estão em standby.

Fonte: Eletronuclear