terça-feira, 22 de maio de 2007

Brasil e o Esquecimento Global


Foto: Daniel Vergara

Como é típico do seres humanos, o mundo acordou agora, um tanto atrasado, para o aquecimento global: no momento em que a água começa bater no joelho. Literalmente. Basta ligar a TV e prestar atenção às notícias diárias: enchentes, expansão de desertos, incêndios provocados pela seca e nevascas fortíssimas. Precisamos abrir os olhos, cobrar ações efetivas das autoridades e evitar danos maiores para nosso futuro.

Falando em consequências, no Brasil o cenário de mudanças climáticas é bem explícito:

:: Atualmente, somos o quarto maior colaborador para o aquecimento global do mundo;
:: O desmatamento da Amazônia é responsável por 75% da emissão brasileira de gases;
:: Em 2070, nesse ritmo, a floresta amazônica poderá se transformar num grande cerrado.

Mas, além das consequências, é preciso cuidar também das causas! Por isso, vamos exigir a adoção de medidas contra o aquecimento global. Além do governo, você também pode contribuir fazendo a sua parte:

:: Economize energia elétrica: não guarde alimentos quentes na geladeira, use lavagem a frio na máquina de lavar, troque lâmpadas incandescentes por fluorescentes;
:: Dispense sempre que puder os saquinhos plásticos, e quando não for possível, reutilize-os para armazenar o lixo;
:: Separe os materiais recicláveis e incentive a coleta seletiva no seu condomínio, bairro ou cidade;
:: Use sempre materiais de limpeza biodegradáveis;
:: Ao comprar produtos de madeira, verifique sempre a origem e exija o selo FSC;
:: Peça e ofereça carona, além de divertido, você contribui para diminuir a poluição. :)

(Fonte:
www.greenpeace.org.br/)

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Da emissão de gases poluentes II


Foto: Leo Kaswiner

Medidas simples de economia de energia, como a troca de lâmpadas ou não encher totalmente a panela também podem cortar as emissões de carbono, segundo um relatório da ONU que será divulgado esta semana.

Os números são significativos: até 2020, cerca de US$ 122 bilhões serão economizados e quase 1 bilhão de toneladas de emissões de dióxido de carbono serão evitadas no mundo todo com a simples atitude de adotar lâmpadas mais eficientes.

O problema é convencer os negócios e as pessoas só com a justificativa da economia de energia. "Não é muito emocionante", disse Tom Delay, executivo-chefe da Carbon Trust, uma empresa de financiamento público e privado que visa a reduzir as emissões de carbono na indústria britânica.

"Essa justificativa ocupa uma posição desconfortável entre o orçamento de manutenção e o investimento", afirmou. Mas o aumento na eficiência pode cortar em quase 20% o consumo de energia e a emissão de carbono em qualquer tipo de empresa, disse ele. E as mesmas medidas também podem reduzir em um terço as emissões de carbono em construções até 2020, com lucro, segundo o relatório da ONU.

Os produtos que permitem a economia de energia estão investindo em sua imagem, de acordo com o "Carbon Counter", um guia de economia de carbono publicado pela Collins.

"As lâmpadas fluorescentes eram feias e esquisitas e levavam horas para se aquecer com uma luz azul, meio doentia. Felizmente elas hoje estão menores e mais elegantes que a alternativa que gasta mais energia", afirma o guia.

Está em andamento uma campanha pelo fim das lâmpadas incandescentes tradicionais. Iniciada pela Austrália em fevereiro, ganhou o reforço dos líderes da União Européia, que querem a extinção das lâmpadas ineficientes até o fim da década.

"Existem grandes medidas que todos nós podemos tomar na economia de energia e no gerenciamento do desperdício. Dá para ser muito positivo, em vez de ficar falando do lado negativo da mudança no clima", disse Miles Templeman, diretor-geral do Instituto de Diretores da Grã-Bretanha.

Um dos problemas da economia de energia é que ela é invisível, afirma Nick Robins, que tem quase 100 milhões de dólares investidos em empresas de economia de energia.

A Agência Internacional de Energia, que assessora 26 países ricos, diz que as medidas de economia podem reduzir as emissões em até 5.000 bilhões de toneladas até 2030.

Isso provocaria uma economia de cerca de 8 trilhões de dólares nas contas de energia elétrica dos consumidores, além de economizar 3 trilhões de dólares na construção de usinas de energia que se tornariam desnecessárias.

(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL30270-5603,00.html)

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Da emissão de gases poluentes


Foto: Gentil Barreira

Para diminuir a emissão de CO2, um dos principais causadores do efeito estufa e resultante pricipalmente da queima de combustíveis fósseis, nós precisamos:

:: Diminuir o uso do veículo particular e fazê-lo de forma eficiente.
:: Não viajar só. Organizar traslados em grupos ou em transporte coletivo.
:: Calibrar satisfatoriamente os pneus, economizando combustível e fazendo com que o motor não o queime desnecessariamente.
:: Revisar a emissão de gases dos nossos veículos.
:: Não acelerar quando o veículo não estiver em movimento.
:: Reduzir o uso do ar-condicionado, pois este eleva o consumo de combustível.
:: Diminuir a velocidade e nunca ultrapassar 110 km/h, pois acima dessa velocidade há um excessivo consumo de combustível.
:: Nunca sobrecarreguar o veículo: quanto maior o peso, maior o consumo de combustível.
:: Optar pela bicicleta sempre que possível.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

O que podemos perder


Foto: Leo Kaswiner

Amazônia – O relatório do WWF destaca a floresta Amazônica. Lembra que modelagens sugerem que por volta de 2050 as temperaturas lá podem ter subido de 2 a 3 graus Celsius. O aquecimento e a redução nas chuvas podem converter parte da floresta numa espécie de savana.

Não é preciso ver o desaparecimento dessas maravilhas de braços cruzados. “Há ações possíveis para reduzir o impacto do aquecimento”, diz Lara Hansen, do WWF. “Uma delas é criar áreas protegidas para que as espécies migrem ao fugir do calor. Outra estratégia é reduzir os agentes que perturbam essas áreas. Uma das principais medidas é controlar a poluição, o desmatamento e o excesso de pesca em alguns casos”, diz. Afinal, boa parte desses ecossistemas é apenas bonita, mas fornece serviços para os humanos, como água e regulagem de temperatura na região.

(Fonte: http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/)